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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta sexta-feira, 13 de junho, a liberação de R$ 147,7 milhões para garantir a continuidade das obras de ampliação da Hidrovia Tietê-Paraná. Os recursos, oriundos da Eletrobras, serão aplicados em intervenções no canal de navegação de Nova Avanhandava, no rio Tietê, em São Paulo.

A transferência dos valores, formalizada nesta sexta-feira, foi viabilizada por meio de um Termo de Compromisso firmado entre a Eletrobras e o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística. O montante assegura o financiamento completo da obra, considerada estratégica para o escoamento da produção agrícola nacional.

Com 2,4 mil quilômetros de vias navegáveis, a Hidrovia Tietê-Paraná se destaca como um dos principais corredores logísticos do Brasil. Ligando seis estados — São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná —, ela dispõe de 30 terminais intermodais que promovem a integração entre os modais hidroviário, rodoviário e ferroviário.

Desde a capitalização, a Eletrobras ou a cumprir compromissos legais que envolvem o ree anual de recursos destinados a projetos de desenvolvimento e revitalização em áreas impactadas por empreendimento do setor elétrico. A destinação desses recursos é definida pelo governo federal, com coordenação do Ministério de Minas e Energia e do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

As obras em curso preveem a retirada de 552 mil metros cúbicos de rochas no canal de Nova Avanhandava, no rio Tietê. O processo conhecido como “derrocamento do pedral” – método de remoção de rochas de um rio para aprimorar o trânsito de embarcações maiores –, iniciado em maio de 2023, envolve a fragmentação de rochas por explosão. Essa etapa deverá ser concluída no primeiro semestre de 2026. A intervenção vai aprofundar o canal em 3,5 metros, ao longo de uma calha de 60 metros de largura e 16 quilômetros de extensão. A obra também permitirá maior flexibilidade operacional nas UHEs Três Irmãos e Ilha Solteira, otimizando a geração de energia.