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Um dos maiores problemas recentes do setor elétrico – comenta-se que o prejuízo de usinas eólicas e fotovoltaicas esteja acima dos R$ 4 bilhões, o curtailment e o seu ivo financeiro ainda não tem uma solução, mas a busca por mecanismos para mitigação mobiliza os agentes. Em no segundo dia do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, a diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica, Agnes da Costa, prometeu até o fim do mês fechar a nota técnica que a Aneel produz sobre o tema e encaminhá-la à diretoria.

Já o Gerente Executivo de Apuração, Análise e Custos da Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico, David Gonçalves, acenou com a entrega de estudos para adoção de Sistemas Especiais de Proteção que permitirão a liberação de até 800 MW na transmissão do Nordeste. Além disso, os estudos para ampliação da transmissão continuam.

Ainda de acordo com ele, os cortes eram pequenos, mas após a perturbação de 2023, os cortes por confiabilidade aram a aparecer mais. Segundo Gonçalves, o operador tem buscado mais meios para aumentar a transparência do processo e aprimorá-lo.

A necessidade de rapidez na solução para cortes de geração foi salientada pela presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias, Élbia Gannoum. Para ela, o MME sabe dessa necessidade e tem buscado uma saída para o curto prazo. A inserção de emenda sobre o curtailment na MP 1300 é factível, mas por conta do tempo de tramitação e conversão em lei que pode ir até outubro, não seria a resposta ideal.

“Os geradores são incapazes de ar o curtailment, de bancar isso tudo”, avisa. Segundo a líder da associação, CCEE e BNDES serão os próximos a sentir os impactos dos cortes, por conta na CCEE da liquidação e do pagamento das dívidas.

A diretora de regulação da Associação Brasileira de Energia Solar e Fotovoltaica, Talita Porto, salientou a importância do GT criado pelo MME e lembrou durante o que há um aprendizado dos agentes com todo esse processo, para assimilação das alterações que o momento traz. “Os agentes estão aprendendo com o processo. A vida mudou, mudou a forma de operar”, explica.

Ao ser questionada sobre a relação dos cortes e da GD, a diretora da Absolar também se mostrou a favor de um consenso no setor em favor do reequilíbrio do setor. Para ela, todos devem debater, discutir, para chegar em um nível de concordância ideal

O Grupo de Trabalho criado pelo Ministério de Minas e Energia sobre ao assunto é alvo de elogios dos agentes do setor. A avaliação é que houve uma evolução. Segundo a presidente da ABEEólica, a solução para o curtailment trará inovação tecnológica e é uma equação permeada de variáveis.

A solução para os cortes de geração deverá envolver o ado, o presente e o futuro. Sobre o temor que haja algum tipo de transparência do ivo financeiro do curtailment para o consumidor, a diretora da Aneel frisou que hoje isso não seria possível. “Não há na regulação como ar isso na regulação”, aponta.