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O armazenamento de energia, tecnologia que que vem despontando como nova seara de investimentos, tem tudo para ser usado no Brasil como uma política de industrialização. Durante no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, realizado nesta quarta-feira, 11 de junho, o Diretor de Programa da Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Leonardo Ferreira de Oliveira, destacou que o olhar do governo deve ir além da solução energética, indo para a cadeia produtiva.

“Para fazer baterias preciso de mineração e o Brasil tem esses recursos. Podemos fazer um desenho de política tal que estimule uma cadeia até completá-la quando chegar na ponta do sistema, criando um modelo de contratação eficiente para isso”, explica. O governo promete realizar este ano um leilão para baterias, mas ainda não anunciou o edital ou a data de realização.

Além das baterias, Oliveira também incluiu as usinas reversíveis nesse olhar. Para ele, o Brasil já tem o know-how de como construir uma UHE, não seria necessária encontrar novas usinas e esse tipo de investimento estruturante tem sido executado no mundo todo, gerando muitos empregos. “As reversíveis são a nossa fronteira de continuar investindo no setor hídrico”, comenta.

Dados da Abdib mostram que no ano ado, do total de R$ 260 bilhões destinados à infraestrutura, R$ 130 bilhões foram para o setor elétrico. O valor é recorde para a série histórica e Oliveira destacou que esse investimento é privado, o que mostra que o mercado responde bem ao estímulo e investir no setor. As debêntures de infraestrutura foram citadas por ele com mecanismo exitoso de financiamento do setor elétrico.

Ainda nessa linha de investimentos, a visão do diretor do ministério é que a área de energia deva crescer de três a quatro vezes nos próximos 20 anos, na esteira da transição energética. “Sair do fóssil para o elétrico trará um boom de crescimento”, aponta.